Dados da obra
Escrito por Robert A. Heinlein (1907-1988)
Publicado em 1973
Literatura norte-americana
Dados desta edição
Editora Record, 1973, 642 págs.
Tradução de Marina Leão Teixeira Viriato de Medeiros
Sobre o autor
Robert Anson Heinlein (Butler, Missouri, EUA, 7 de julho de 1907 — Carmel, Califórnia, EUA, 8 de maio de 1988) foi um grande mestre da ficção científica e o primeiro escritor deste gênero a viver exclusivamente da sua obra literária.
Formado pela Academia Naval de Annapolis seu grande sonho era servir a Marinha dos Estados Unidos, profissão que exerceu até 1934 quando foi reformado após contrair tuberculose, ao sair da marinha estudou física e matemática na Universidade da Califórnia e trabalhou em vários ramos: arquitetura, política, corretagem de imóveis e mineração.
Desde jovem apreciava astronomia e era leitor assíduo de ficção científica, em 1938 transpôs para o papel seus conhecimentos, iniciando sua brilhante carreira literária. Ganhou quatro vezes o Prêmio Hugo.
Sinopse
O maior e o mais ambicioso trabalho de Heinlein, o livro narra a história de um homem tão apaixonado pela Vida que se recusa a parar de vivê-la; e tão apaixonado com o Tempo que se torna seu próprio ancestral.
Lazarus Long, personagem central desta história, é o representante mais velho da raça humana: ele tem mais de 2.300 anos de idade! Nascido em 11 de novembro de 1890 submete-se a vários rejuvenescimentos, vive diversas vidas sob nomes diferentes, de cada uma das quais faz a sua crônica.
No ano de 4272 as pessoas têm a grande preocupação de conhecerem a origem de suas famílias. Apesar das fabulosas conquistas da ciência e da tecnologia, o homem continua obcecado pela própria identidade e pelo conhecimento do seu passado. Acha-se que qualquer pessoa física ou jurídica sem tradição, sem história, estará meio condenada à destruição pelo trauma que tal situação implica.
É imenso o progresso material do mundo em 4272, mas a civilização regrediu, porque o avanço da genética e o advento da implantação de clones fazem com que a moral convencional sofra uma profunda reviravolta, alterando conceitos firmemente gravados na consciência humana desde os seus primórdios. O incesto deixa de ser imoral, graças à impossibilidade da procriação de descendentes defeituosos garantida pela ciência, como prova o amor tórrido de Ted Bronson, de fazer inveja a Sófocles... A busca do hedonismo é avassaladora. O homem torna-se um animal na verdadeira acepção da palavra, assegurando sua longevidade pelo acasalamento consangüíneo de exemplares selecionados. Tal como o gado e os animais de laboratório.
Este é o extraordinário tema da mais recente e ambiciosa obra de um grande mestre da ficção científica, AMOR SEM LIMITES, como o classificou a crítica americana, "é um romance completo, extremamente rico em detalhes".