"Conheço minha sorte. Alguma vez o meu nome estará unido a algo gigantesco – de uma crise como jamais houve na Terra, a mais profunda colisão de consciência, de uma decisão tomada, mediante um conjuro, contra tudo o que até este momento se acreditou, se exigiu, se santificou. Eu não sou um homem, eu sou dinamite."
Dados da obra
Escrito por Friedrich Nietzsche (1844-1900)
Literatura alemã
Dados desta edição
Editora Companhia das Letras, 176 págs.
Tradução de Paulo César de Souza
Sobre o autor
Friedrich Nietzsche nasceu em Roecken, perto de Leipzig, Alemanha, em 1844. Durante dez anos foi professor de filologia clássica na Universidade da Basiléia, Suíça. Em 1872, publicou seu primeiro livro, O nascimento da tragédia. Escreveu mais treze obras de ensaios e aforismos, até o início de 1889, quando enlouqueceu. Deixou também milhares de páginas de anotações, publicadas postumamente. Um dos mais importantes filósofos do século XIX, exerceu (e continua a exercer) profunda influência sobre o pensamento e a literatura ocidentais. Morreu em 1900.
Sinopse
Em outubro de 1888, ao completar 44 anos de idade, Friedrich Nietzsche decidiu fazer um balanço de sua vida. Escreveu então Ecce homo, um dos mais belos livros da língua alemã, a obra mais singular jamais escrita por um filósofo.
Ecce homo não é uma simples autobiografia: é sobretudo confissão e interpretação, uma síntese inestimável da obra de Nietzsche e de seus conflitos. Um grande pensador, dos mais influentes de nossa época, fala apaixonadamente de suas influências, de sua paixão, de como surgiram suas obras, de seu modo de vida, de seus objetivos - e faz, assim, uma original e desconcertante introdução a si mesmo.
Considerando que Nietzsche o escreveu apenas algumas semanas antes de sofrer a perda completa da razão, Ecce homo é também sua última palavra, como filósofo, psicólogo e "anticristo".
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