terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ensaio Sobre a Cegueira

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Dados da obra

Escrito por José Saramago (1922 – )

Literatura portuguesa 

Dados desta edição

Editora Companhia das Letras, 312 págs.

 Sobre o autor

Jose Saramago José Saramago nasceu em 1922, na província do Ribatejo, em Portugal. Devido a dificuldades econômicas foi obrigado a interromper os estudos secundários, tendo a partir de então exercido diversas atividades profissionais: serralheiro mecânico, desenhista, funcionário público, editor, jornalista, entre outras. Seu primeiro livro foi publicado em 1947. A partir de 1976 passou a viver exclusivamente da literatura, primeiro como tradutor, depois como autor. Romancista, teatrólogo e poeta, em 1998 tornou-se o primeiro autor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura.

Sinopse

Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas.

O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti.

Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos".

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O Mundo de Sofia

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Dados da obra

Escrito por Jostein Gaarder (1952 - )

Literatura norueguesa 

Dados desta edição

Editora Companhia das Letras, 560 págs.

Tradução de João Azenha Jr.

 Sobre o autor

Jostein Gaarder Jostein Gaarder nasceu em 1952, na Noruega. Estudou filosofia, teologia e literatura, e foi professor durante dez anos. Estreou como escritor em 1986, tornando-se logo um dos autores de maior destaque em seu país. A partir de 1991, ganhou projeção internacional com O Mundo de Sofia, já traduzido para 42 línguas. Mora em Oslo, com a mulher e dois filhos.

 Sinopse

Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que vivemos. Os postais foram mandados do Líbano, por um major desconhecido, para uma tal de Hilde Knag, jovem que Sofia igualmente desconhece.

O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste fascinante romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de "lição" em "lição", o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental - dos pré-socráticos aos pós-modernos -, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo muito surpreendente.

Prêmio Monteiro Lobato "A Melhor Tradução/Jovem" pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ 1995

domingo, 27 de setembro de 2009

Ecce Homo

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"Conheço minha sorte. Alguma vez o meu nome estará unido a algo gigantesco – de uma crise como jamais houve na Terra, a mais profunda colisão de consciência, de uma decisão tomada, mediante um conjuro, contra tudo o que até este momento se acreditou, se exigiu, se santificou. Eu não sou um homem, eu sou dinamite."

Dados da obra

Escrito por Friedrich Nietzsche (1844-1900)

Literatura alemã

Dados desta edição

Editora Companhia das Letras, 176 págs.

Tradução de Paulo César de Souza

 Sobre o autor

Nietzsche Friedrich Nietzsche nasceu em Roecken, perto de Leipzig, Alemanha, em 1844. Durante dez anos foi professor de filologia clássica na Universidade da Basiléia, Suíça. Em 1872, publicou seu primeiro livro, O nascimento da tragédia. Escreveu mais treze obras de ensaios e aforismos, até o início de 1889, quando enlouqueceu. Deixou também milhares de páginas de anotações, publicadas postumamente. Um dos mais importantes filósofos do século XIX, exerceu (e continua a exercer) profunda influência sobre o pensamento e a literatura ocidentais. Morreu em 1900.

Sinopse

Em outubro de 1888, ao completar 44 anos de idade, Friedrich Nietzsche decidiu fazer um balanço de sua vida. Escreveu então Ecce homo, um dos mais belos livros da língua alemã, a obra mais singular jamais escrita por um filósofo.

Ecce homo não é uma simples autobiografia: é sobretudo confissão e interpretação, uma síntese inestimável da obra de Nietzsche e de seus conflitos. Um grande pensador, dos mais influentes de nossa época, fala apaixonadamente de suas influências, de sua paixão, de como surgiram suas obras, de seu modo de vida, de seus objetivos - e faz, assim, uma original e desconcertante introdução a si mesmo.

Considerando que Nietzsche o escreveu apenas algumas semanas antes de sofrer a perda completa da razão, Ecce homo é também sua última palavra, como filósofo, psicólogo e "anticristo".

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Despedida em Veneza

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Dados da obra

Escrito por Louis Begley (1933 - )

Literatura americana

Dados desta edição

Editora Companhia das Letras, 224 págs.

Tradução de Anna Olga de Barros Barreto

Sobre o autor

LouisLouis Begley  Nasceu em 1933 na cidade de Stryj, então pertencente à Polônia. Em 1947, a família estabeleceu-se no Brooklyn, em Nova York. Depois de se graduar em Harvard em 1959, Begley atuou como advogado até se aposentar, em 2007. Entre os prêmios que recebeu, destacam-se o IrishTimes/Aer Lingus International Fiction Prize, o PEN/Hemingway Award, o Prix Médicis Étranger e o Konrad Adenauer Stiftung Literaturpreis.

 Sinopse

Thomas Mistler, dono de uma bem-sucedida agência de publicidade, culto e requintado, é um genuíno self-made man; seus êxitos são em grande parte "independentes da circunstância, em si bastante agradável, de ter nascido [...] com uma colher de prata firmemente enfiada em sua boca". Surpreendido pela revelação de que está gravemente doente, encara a notícia como uma possibilidade de libertação: "Iria a Veneza. Era o único lugar no mundo onde nada o irritava".

Ali, cercado da arte que o emociona, Mistler reflete, com um certo desencanto e um toque de humor, sobre sua história: a herança conservadora, os negócios, as relações amorosas (duradouras ou fortuitas) a que não se entrega - a esposa, com quem se entedia; a fotógrafa ousada, de quem se serve e que se serve dele; a mulher reencontrada, que ele desejou tanto e que nunca o amou.

Com uma escrita sempre elegante, entre perspicaz e terna, Louis Begley nos faz acompanhar a história de um homem que se despede do seu tempo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A Mulher Que Escreveu a Bíblia

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 Dados da obra

Escrito por Moacyr Scliar (1937 - )

Literatura brasileira

Dados desta edição

Editora Companhia das Letras, 1999, 224 págs.

 Sobre o autor

Moacyr Scliar Moacyr Scliar nasceu em Porto Alegre em 1937. É autor de oitenta livros em vários gêneros: romance, conto, ensaio, crônica, ficção infanto-juvenil. Suas obras foram publicadas em mais de vinte países, com grande repercussão crítica. Recebeu numerosos prêmios, como o Jabuti (1988, 1993 e 2000), o APCA (1989) e o Casa de las Americas (1989). É colaborador em vários órgãos da imprensa no país e no exterior. Tem textos adaptados para o cinema, teatro, televisão e rádio, inclusive no exterior. É médico e membro da Academia Brasileira de Letras.

 Sinopse 

A mulher que escreveu a Bíblia é um pequeno romance em que se fundem as três maiores qualidades do gaúcho Moacyr Scliar: a imaginação, o humor e a fluência narrativa.

Ajudada por um ex-historiador que se converteu em "terapeuta de vidas passadas", uma mulher de hoje descobre que no século X antes de Cristo foi uma das setecentas esposas do rei Salomão - a mais feia de todas, mas a única capaz de ler e escrever. Encantado com essa habilidade inusitada, o soberano a encarrega de escrever a história da humanidade - e, em particular, a do povo judeu -, tarefa a que uma junta de escribas se dedica há anos sem sucesso.

Com uma linguagem que transita entre a elevada dicção bíblica e o mais baixo calão, a anônima redatora conta sua trajetória, desde o tempo em que não passava de uma personagem anônima, filha de um chefe tribal obscuro.

Moacyr Scliar recria o cotidiano da corte de Salomão e oferece novas versões de célebres episódios bíblicos. Em sua narrativa, repleta de malícia e irreverência, a sátira e a aventura são matizadas pela profunda simpatia do autor pelos excluídos de todas as épocas e lugares.

Prêmio Jabuti 2000 de Melhor Romance

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O Homem Que Sabia Demais

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Dados da obra

Suspense

Estados Unidos, 1956

2 horas

Dirigido por Alfred Hitchcock

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Sinopse

O filme de é uma refilmagem de um filme homônimo do próprio diretor, de 1934.

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Pouco antes de morrer, um agente secreto conta ao médico americano Ben McKenna e sua esposa Jo, dois turistas de passagem pelo Marrocos, sobre um plano para assassinar um diplomata durante um concerto. Para impedir que a informação chegue à polícia, os conspiradores seqüestram o filho do médico. Sem saber em quem confiar, o casal tem de lutar para recuperá-lo.

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Em suas clássicas aparições, o diretor Alfred Hitchcock surge neste filme de costas para a câmera, vendo acrobatas em um mercado marroquino, pouco antes do assassinato.

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 Elenco

  • James Stewart .... Dr. Ben McKenna
  • Doris Day .... Jo McKenna
  • Brenda De Banzie .... Lucy Drayton
  • Bernard Miles .... Edward Drayton
  • Ralph Truman .... Buchanan
  • Daniel Gélin .... Louis Bernard
  • Mogens Wieth .... embaixador
  • Alan Mowbray .... Val Parnell
  • Hillary Brooke .... Jan Peterson
  • Christopher Olsen .... Hank McKenna
  • Reggie Nalder .... assassino
  • Noel Willman .... Woburn
  • Alix Talton .... Helen Parnell
  • Yves Brainville .... Inspetor

     Prêmios

    Oscar 1957 (EUA)

    Venceu na categoria de melhor canção original, por Whatever Will Be, Will Be (Que sera, sera).

  • terça-feira, 22 de setembro de 2009

    As Intermitências da Morte

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    Dados da obra

    Escrito por José Saramago (1922 - )

    Literatura portuguesa

    Dados desta edição

    Editora Companhia das Letras, 208 págs.

     Sobre o autor

    Jose Saramago José Saramago nasceu em 1922, na província do Ribatejo, em Portugal. Devido a dificuldades econômicas foi obrigado a interromper os estudos secundários, tendo a partir de então exercido diversas atividades profissionais: serralheiro mecânico, desenhista, funcionário público, editor, jornalista, entre outras. Seu primeiro livro foi publicado em 1947. A partir de 1976 passou a viver exclusivamente da literatura, primeiro como tradutor, depois como autor. Romancista, teatrólogo e poeta, em 1998 tornou-se o primeiro autor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura.

    Sinopse

    "Não há nada no mundo mais nu que um esqueleto", escreve José Saramago diante da representação tradicional da morte. Só mesmo um grande romancista para desnudar ainda mais a terrível figura.

    Apesar da fatalidade, a morte também tem seus caprichos. E foi nela que o primeiro escritor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel da Literatura buscou o material para seu novo romance, As intermitências da morte. Cansada de ser detestada pela humanidade, a ossuda resolve suspender suas atividades. De repente, num certo país fabuloso, as pessoas simplesmente param de morrer. E o que no início provoca um verdadeiro clamor patriótico logo se revela um grave problema.

    Idosos e doentes agonizam em seus leitos sem poder "passar desta para melhor". Os empresários do serviço funerário se vêem "brutalmente desprovidos da sua matéria-prima". Hospitais e asilos geriátricos enfrentam uma superlotação crônica, que não pára de aumentar. O negócio das companhias de seguros entra em crise. O primeiro-ministro não sabe o que fazer, enquanto o cardeal se desconsola, porque "sem morte não há ressurreição, e sem ressurreição não há igreja".

    Um por um, ficam expostos os vínculos que ligam o Estado, as religiões e o cotidiano à mortalidade comum de todos os cidadãos. Mas, na sua intermitência, a morte pode a qualquer momento retomar os afazeres de sempre. Então, o que vai ser da nação já habituada ao caos da vida eterna?

    Ao fim e ao cabo, a própria morte é o personagem principal desta "ainda que certa, inverídica história sobre as intermitências da morte". É o que basta para Saramago, misturando o bom humor e a amargura, tratar da vida e da condição humana.

    segunda-feira, 21 de setembro de 2009

    O Físico

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    Escrito por Noah Gordon (1926 - )

    Publicado em 1986

    Literatura americana

    Dados desta edição

    Editora Rocco, 596 págs.

    Tradução de Aulyde Soares Rodrigues

    Sinopse

    O drama turbulento e, por vezes, divertido, de um homem dotado do poder quase místico de curar, que tem a obsessão de vencer a morte e a doença, é aqui contado desde o obscurantismo e a brutalidade do século XI na Inglaterra ao esplendor e sensualidade da Pérsia, detalhando a idade de ouro da civilização árabe e judaica.

    A história começa quando Rob Cole, órfão, aprendiz de um barbeiro-cirurgião na Inglaterra, toma conhecimento da existência de uma escola extraordinária na Pérsia, onde um famoso físico leciona. Decidido a ir a seu encontro, descobre que o único problema estava no fato de que cristãos não tinham acesso às universidades muçulmanas durante as Cruzadas. A solução era Rob assumir a identidade de um judeu, ao mesmo tempo em que se envolvia com uma avalanche de fatos verdadeiramente impressionantes.

    “Mais que uma recriação histórica magistral, aqui está também a história fantástica de uma vocação para a medicina. O romance de Noah Gordon recria o século XI de maneira tão eloqüente que o leitor é levado em suas centenas de páginas por uma onda gigantesca de autenticidade e imaginação” (Publishers Weekly)

    domingo, 20 de setembro de 2009

    O Anticristo e Ditirambos de Dionísio

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    "Este livro é para os espíritos livres, pois só estes o compreenderão"

    Dados da obra

    Escrito por Friedrich Nietzsche (1844-1900)

    Literatura alemã

    Dados desta edição

    Editora Companhia das Letras, 176 págs.

    Tradução de Paulo César de Souza

     Sobre o autor

    Nietzsche Friedrich Nietzsche nasceu em Roecken, perto de Leipzig, Alemanha, em 1844. Durante dez anos foi professor de filologia clássica na Universidade da Basiléia, Suíça. Em 1872, publicou seu primeiro livro, O nascimento da tragédia. Escreveu mais treze obras de ensaios e aforismos, até o início de 1889, quando enlouqueceu. Deixou também milhares de páginas de anotações, publicadas postumamente. Um dos mais importantes filósofos do século XIX, exerceu (e continua a exercer) profunda influência sobre o pensamento e a literatura ocidentais. Morreu em 1900.

    Sinopse

    O Anticristo foi redigido em 1888, mas Nietzsche não chegou a acompanhar a publicação, pois, como se sabe, ficou demente no início de 1889. A obra saiu apenas em 1895, editada por sua irmã, que expurgou algumas passagens.

    Em quase todos os seus livros Nietzsche discute a religião e a moral cristãs, mas é em O Anticristo que essa discussão alcança a forma mais desinibida e polêmica. Ele faz uma reinterpretação do cristianismo inicial, distinguindo entre o que teria sido Jesus de Nazaré e a interpretação que o apóstolo Paulo fez, algum tempo depois, da figura e dos ensinamentos de Jesus. Para Nietzsche, foi são Paulo quem transformou Jesus em Cristo, foi ele o verdadeiro inventor do cristianismo.

    O livro oferece, entre outras coisas, uma crítica do conceito cristão de Deus, uma análise do tipo psicológico do Salvador, uma psicologia da fé e dos crentes, uma comparação entre o budismo e o cristianismo, envolvendo uma concepção bastante heterodoxa sobre a natureza do cristianismo. No final, este é condenado como uma religião niilista e negadora da sexualidade, ou seja, contrária aos valores vitais.

    Os Ditirambos de Dionísio são nove poemas "inspirados" pelo deus Dionísio, que para Nietzsche simbolizava o oposto dos valores cristãos. Eles são publicados pela primeira vez no Brasil, numa edição bilíngüe alemão-português

    sábado, 19 de setembro de 2009

    Se Um Viajante Numa Noite De Inverno

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     Dados da obra

    Escrito por Ítalo Calvino (1923 – 1985)

    Literatura italiana

    Dados desta edição

    Editora Companhia das Letras, 280 págs

    Tradução de Nilson Moulin

     Sobre o autor

    Italo Calvino Ítalo Calvino nasceu em Santiago de Las Vegas, Cuba, em 1923, tendo ido logo a seguir para a Itália. Participou da resistência ao fascismo durante a guerra e foi membro do Partido Comunista até 1956. Em 1946 instalou-se em Turim, onde doutorou-se com uma tese sobre Joseph Conrad. Publicou sua primeira obra, Il sentiero dei nidi di ragno, em 1947. Com O visconde partido ao meio, lançado em 1952, o autor abandonou o neo-realismo dos primeiros livros e começou a explorar a fábula e o fantástico, elementos que marcariam profundamente a sua obra. Nos anos 60 e 70 aprofundou suas experiências formais em livros como As cidades invisíveis e Se um viajante numa noite de inverno. Considerado um dos maiores escritores europeus deste século, morreu em 1985.

     Sinopse 

    Nesse romance, Calvino consegue uma proeza notável: unir o prazer voraz da leitura às tortuosas questões da vanguarda literária. No centro de sua preocupação está um tema que os teóricos chamam de "crise da representação", ou seja, no mundo capitalista contemporâneo, dividido, múltiplo, alienado, não teriam mais lugar os romances tradicionais, com princípio, meio e fim, que constroem personagens e organizam o mundo, dando um sentido às coisas.

    O leitor de hoje estaria condenado ou à leitura espinhosa de obras que se debruçam sobre si mesmas e procuram desesperadamente uma saída para a literatura, ou à superficialidade descartável das obras de simples entretenimento. Calvino "socorre" esse leitor que é inquieto e exigente mas que gostaria que os autores escrevessem livros "como uma macieira faz maçãs".

    Para isso, faz do próprio leitor seu personagem principal, cuja grande missão é ler romances. E tal como você, leitor(a), ele entra numa livraria e compra este livro: Se um viajante numa noite de inverno. É aí que começa a história.

    sexta-feira, 18 de setembro de 2009

    Vinte Mil Léguas Submarinas

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    Dados da obra

    Escrito por Júlio Verne (1828-1905)

    Publicado em 1870

    Literatura francesa 

    Dados desta edição

    Editora RBA, 2003, 528 págs.

    Coleção Biblioteca Júlio Verne

    Sinopse

    Verne, em Vinte Mil Léguas Submarinas, consegue criar um submarino, o Nautilus, completamente autônomo do meio terrestre, movido somente a eletricidade. O engenheiro, dono e capitão de tal feito, é o capitão Nemo, ele e a sua tripulação cortaram todas as relações com os continentes e com a humanidade. Vivem somente do que o mar lhes dá, a comida, a matéria prima que necessitam para a produção de eletricidade, tudo vem do mar.

    Mas a humanidade não conhece a existência desta obra prima de engenharia que o capitão Nemo criou em segredo, e, quando este com ou sem intenção, começou a provocar estragos em navios e embarcações, o mundo começou a temê-lo, imaginando-o como um monstro marinho, um narval gigante, começando assim a caça à quimera.

    Professor Aronnax, naturalista francês, Conseil, seu criado, e Ned Land, arpoador exímio de nacionalidade canadiana, partem no navio Abraham Lincoln da marinha norte-americana, juntamente com toda a sua tripulação, com o intuito de caçar este monstro e livrar os mares de tal aberração.

    No contato com o monstro, o Abraham Lincoln é danificado até ao ponto de não conseguir prosseguir viagem. Aronnax, Conseil e Ned Land, são atirados ao mar onde são recolhidos pelo submarino, e assim feitos prisioneiros, mas com a liberdade de poderem andar à vontade neste navio que navega abaixo do nível do mar.

    Durante vários meses, o Náutilus percorreu dezenas de milhares de quilômetros sob as águas, passando por variadíssimos lugares e peripécias. O título do livro se refere a essa distância, usando a unidade arcaica légua.

    quinta-feira, 17 de setembro de 2009

    Os Pilares da Terra

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    Dados da obra

    Escrito por Ken Follett (1949 - )

    Publicado em 1989

    Literatura inglesa

    Dados desta edição

    Editora Rocco, 12ª edição, 2001, 1100 págs.

    Publicado em 2 volumes

    Tradução de Paulo Azevedo

    Sinopse

    Na década de 70, quando Kenneth Follett ainda era um repórter do London Evening News, ele visitou uma catedral na cidadezinha de Peterborough, para passar o tempo enquanto o trem não chegava. A visita foi o início de uma obsessão que levou quinze anos para se transformar no livro que muitos consideram o melhor do autor de “A chave de Rebecca” e “O buraco da agulha”.

    Os pilares da terra é uma obra diferente das outras deste autor que é um dos preferidos de leitores de todo o mundo. Ao invés de manipular uma trama recheada de espiões e agentes secretos, como é seu costume, Ken Follett mergulha, aqui, na Inglaterra do século XII e na construção minuciosa de uma catedral gótica.

    Emocionante, complexo, pontilhado de coloridos detalhes históricos, Os pilares da terra traça o painel de um tempo conturbado, varrido por conspirações, jogos intrincados de poder, violência e surgimento de uma nova ordem social e cultural.

    A figura que melhor expressa os ideais que inspiraram Ken Follett a escrever este livro é Philip, prior de Kingsbridge, um homem que luta contra tudo e todos para construir um templo grandioso a Deus. Mas a galeria de personagens que gravitam em torno da catedral inclui Aliena, a bela herdeira banida de suas terras, Jack, seu amante, Tom, o construtor, William o cavaleiro boçal, e Waleran, o bispo capaz de tudo para pavimentar seu caminho até o lugar do Papa, em Roma.

    Como painel de fundo, uma Inglaterra sacudida por lutas entre os sucessores prováveis ao trono que Henrique I deixou sem descendentes. Épico que consegue captar simultaneamente o que acontece nos castelos, feiras, florestas e igrejas, Os pilares da terra é a recriação magistral de uma época que nossa imaginação não quer esquecer.

    quarta-feira, 16 de setembro de 2009

    Quando Nietzsche Chorou

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    Dados da obra 

    Drama

    Estados Unidos,  2007

    1 hora e 35 minutos

    Dirigido por Pinchas Perry

    Baseado no romance homônimo de Irvin D. Yalom

    Sinopse

    Baseado no best-seller e premiado romance de Irvin D. Yalom, o filme “Quando Nietzsche Chorou” conta a história de um encontro fictício entre o filósofo alemão Friedrich Nietzsche e o médico Josef Breuer, professor de Sigmund Freud. Nietzsche é ainda um filósofo desconhecido, pobre e com tendência suicidas.  

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    Breuer passa por uma má fase após ter se envolvido emocionalmente com uma de suas pacientes, com quem cria uma obsessão sexual e fica completamente atormentado.

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    Breuer é procurado por Lou Salomé, amiga de Nietzsche, com quem teve um relacionamento atribulado. Ela está empenhada em curá-lo de sua depressão e desespero, assim pede ao médico que o trate com sua controversa técnica da “terapia através da fala”.

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    O tratamento vira uma verdadeira aula de psicanalise, onde os dois terão que mergulhar em si próprios, num difícil processo de auto-conhecimento. Eles então descobrem o poder da amizade e do amor.

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    Elenco

    • Katheryn Winnick….Lou Salomé
    • Armand Assante.…Friedrich Nietzche
    • Ben Cross….Josef Breuer
    • Michal Yannai….Bertha
    • Jamie Elman….Sigmund Freud
    • Andreas Beckett
    • Rachel O'Meara

    terça-feira, 15 de setembro de 2009

    Trilogia “A Busca do Graal”

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    Dados da obra

    Escrito por Bernard Cornwell (1944- )

    Literatura inglesa

    Dados desta edição

    Editora Record, 2003, 442, 462 e 392 págs.

    Sinopse

    A série Em busca do Graal traz como cenário a Guerra dos Cem Anos, um conflito dinástico iniciado em 1337, com Eduardo III reivindicando a coroa da França, e que terminou com a tomada de Bordeaux pelos franceses, em 19 de outubro de 1453. As tramas, os homens e as histórias por trás da luta pela coroa francesa confirmam Cornwell como um dos principais escritores históricos da atualidade.

    Volume 1  - O Arqueiro

    Aos 18 anos apenas, Thomas vê o pai morrer em seus braços após um ataque-surpresa à aldeia de Hookton. Um lugar simples que escondia um grande segredo: a lança usada por São Jorge para matar o dragão, uma das maiores relíquias da cristandade. Em busca de vingança contra um homem conhecido apenas como Arlequim, o rapaz, um arqueiro habilidoso, se junta ao exército inglês em campanha na França, onde se envolve em batalhas e aventuras que, sem perceber, lançam-no na busca do lendário Santo Graal.

    Volume 2 – O Andarilho

    Neste novo romance, a aventura começa em 1346. Os ingleses invadiram a França e os escoceses a Inglaterra. São tempos incertos e obscuros, e o primeiro que encontrasse o Santo Graal - uma espécie de tesouro guardado por anjos e procurado por demônios - seria considerado vitorioso.
    Thomas de Hookham, jovem arqueiro inglês, que aos 18 anos viu o pai morrer em seus braços após um ataque de surpresa, deixa a França, seguindo para as Ilhas Britânicas em busca do cálice e do assassino de seu progenitor. Filho bastardo do homem que dizem ter chegado mais perto que qualquer outro do cálice, Thomas tem uma grande e secreta vantagem sobre todos. Um diário escrito em latim, hebraico e grego - uma espécie de código - deixado por seu pai, que parece conter informações sobre o esconderijo do tesouro.
    Mas o destino parece desafiar o jovem arqueiro. Bernard de Taillebourg, inquisidor francês, está à caça de Thomas - e do precioso diário de seu pai. Para completar, por trás de Bernard está alguém ainda pior, o calculista Cardeal Bessières, que almeja o mais poderoso e supremo dos cargos, o papado, algo que só o Graal poderia garantir. Para isso, ele seria capaz de absolutamente tudo. Em sua busca desesperada, ele parece contar com o apoio de outros personagens de caráter duvidoso como o fanático Lorde de Roncelets e o lisonjeiro Conde de Coutances. Mas até quando? Até onde o poder do cálice pode corromper, destruir ou construir alianças? Por outro lado, o leal e determinado Thomas contará com o apoio do nobre inglês Lorde Outhwaite e do esgrimista escocês Robbie Douglas, na sua jornada.

    Volume 3 – O Herege

    Depois de participar do cerco de Calais, o arqueiro inglês Thomas de Hookton reúne um grupo de homens e viaja para o interior da França. Pretende tomar uma fortificação na Gasconha, perto da Astarac de seus antepassados, e assim chamar a atenção de seu primo Guy Vexille, o assassino de seu pai que, como Thomas, também segue a trilha do Santo Graal. Durante a jornada, deixa um rastro de aldeias saqueadas e, em uma delas, salva da fogueira uma jovem acusada de feitiçaria. Uma mulher que faz com que Thomas perca o controle sobre parte de seus guerreiros, ameaçados o sucesso da missão mais importante de sua vida: encontrar maior relíquia de toda a Cristandade.

    segunda-feira, 14 de setembro de 2009

    Guernica – Pablo Picasso

    Picasso_Guernica2“Não, a pintura não está feita para decorar os cômodos. É um instrumento de guerra ofensivo e defensivo contra o inimigo” (Pablo Picasso)

    Guernica é um painel pintado por Pablo Picasso em 1937 por ocasião da Exposição Internacional de Paris. Foi exposto no pavilhão da República Espanhola. Medindo 350 por 782 cm, esta tela pintada a óleo é normalmente tratada como representativa do bombardeio sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 por aviões alemães, apoiando o ditador Francisco Franco. Atualmente está no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid.

    Sua composição retrata as figuras ao estilo dos frisos dos templos gregos, através de um enquadramento triangular das mesmas. O posicionamento diagonal da cabeça feminina, olhando para a esquerda, remete o observador a dirigir também seu olhar da direita para a esquerda, até o lampião trazido ainda aceso sobre um braço decepado e, finalmente, à representação de uma bomba explodindo.

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    O quadro, transferido para Nova Iorque durante a Segunda Guerra Mundial, recebeu do pintor a ordem de que apenas quando a Espanha natal fosse um país democrático poderia para lá ser transladada. Ficou sob a guarda do Museu de Arte Moderna de Nova York - MOMA. Isso ocorreu apenas a 9 de Setembro de 1981, sendo Guernica retirada do MOMA rumo a Madrid. Tinha chegado ao final a peregrinação da obra a que chamavam os espanhóis de "el último exiliado".

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guernica_(quadro)

    domingo, 13 de setembro de 2009

    Nina Simone – Live in Paris

    nina simone - live in paris (accord)

    Este álbum gravado ao vivo em 1968 em Paris é uma obra de arte dessa pianista, cantora e compositora americana. Composto por doze faixas de belíssimas canções que passam pelo soul, blues, folk e jazz.

    Uma obra que não pode faltar em nenhuma coleção!!!!

    01 - Intro & Devils Workshop
    02 - Just in time
    03 - When i Was a Young Girl
    04 - Don't Let me be Misunderstood
    05 - Ne me Quitte Pas
    06 - The way i love you
    07 - Backlash blues
    08 - House of the rising sun
    09 - See line woman
    10 - Please read me
    11 - Ain't Got No...I've Got Life
    12 - Gin house blues

    sábado, 12 de setembro de 2009

    Um Estranho No Ninho

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    Dados da obra 

    Drama

    Estados Unidos, 1975

    2 horas e 9 minutos

    Dirigido por Milos Forman

    Baseado no romance homônimo de Ken Kesey

    Sinopse

    Randle Patrick McMurphy, um prisioneiro de 38 anos, simula estar louco para não trabalhar numa penitenciária rural.  É, então, transferido para uma Instituição especializada em doentes mentais, o Oregon State Hospital em Salem.

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    Ao chegar à referida Instituição, é recebido pelo médico-chefe, Dr. John Spivey, que lhe explica as razões dele estar ali e, em seguida, é encaminhado ao pavilhão supervisionado pela autoritária e rigorosa enfermeira Mildred Ratched.  Impassível, ela praticamente não move os músculos da face, não demonstra suas emoções, não aparenta fraqueza.  É profissional e sadicamente bem intencionada com suas maçantes sessões de terapia de grupo.

    One flew over the cuckoo's nest

    Nesse novo universo, onde se vê permanentemente cercado de pessoas inseguras, ansiosas e constantemente dopadas, McMurphy percebe que o Hospital pode vir a ser pior que a antiga penitenciária.  Não concordando com uma série de regras autoritárias impostas pela enfermeira Ratched, bem como, com o fato de seus companheiros viverem sempre dopados, McMurphy estimula os internos a se revoltarem e a lutarem por um melhor tratamento.

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    Numa reunião no escritório do Dr. Spivey, os médicos concordam que McMurphy é 'perigoso' e possivelmente uma ameaça para a Instituição, mas certamente não é um doente mental.  A enfermeira Ratched, entretanto, é favorável a mantê-lo no Hospital, não para ajudá-lo, mas pelo fato de estar determinada a dobrá-lo.

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    A confrontação entre McMurphy e a enfermeira Ratched, cada um lutando a seu modo pelo controle do grupo, permeia todo o filme   Mas ele não tem idéia do preço que irá pagar por desafiar uma clínica "especializada".

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    Elenco

    • Jack Nicholson….Randle Patrick McMurphy
    • Louise Fletcher….Enfermeira Mildred Ratched
    • William Redfield….Harding
    • Michael Berryman….Ellis
    • Peter Brocco….Coronel Matteson
    • Dean R. Brooks….Dr. John Spivey
    • Alonzo Brown….Miller
    • Mwako Cumbuka….Warren
    • Danny DeVito….Martini
    • William Duell….Jim Sefelt
    • Josip Elic….Bancini
    • Lan Fendors….Enfermeira Itsu
    • Christopher Lloyd….Taber
    • Sydney Lassick….Charlie Cheswick
    • Will Sampson….Chefe Bromden

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    Prêmios

    Oscar 1976 (EUA)

    • Oscar para melhor filme
    • Oscar para melhor diretor - Milos Forman
    • Oscar para melhor ator principal -  Jack Nicholson
    • Oscar para melhor atriz principal - Louise Fletcher
    • Oscar pra melhor roteiro adaptado 

    Globo de Ouro 1976 (EUA)

    • Melhor filme – Drama
    • Melhor diretor - Milos Forman
    • Melhor ator – Drama - Jack Nicholson
    • Melhor atriz – Drama - Louise Fletcher
    • Melhor revelação masculina - Brad Dourif
    • Melhor roteiro

    BAFTA 1977 (Reino Unido)

    • Melhor filme
    • Melhor diretor - Milos Forman
    • Melhor ator - Jack Nicholson
    • Melhor atriz - Louise Fletcher
    • Melhor ator coadjuvante - Brad Dourif
    • Melhor edição

    Prêmio Bodil 1976 (Dinamarca)

    • Melhor filme americano.

    Prêmio César 1977 (França)

    • Melhor filme estrangeiro.

    Prêmio David di Donatello 1976 (Itália)

    • Melhor diretor de filme estrangeiro
    • Melhor ator estrangeiro - Jack Nicholson

    quarta-feira, 9 de setembro de 2009

    A Volta ao Mundo em Oitenta Dias

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    Dados da obra

    Escrito por Júlio Verne (1828-1905)

    Publicado em 1873

    Literatura francesa 

    Dados desta edição

    Editora RBA, 2003, 255 págs.

    Coleção Biblioteca Júlio Verne

    Sinopse

    O livro narra a história do gentleman inglês Phileas Fogg, homem de vida regrada e solitária que faz uma aposta com alguns membros do Reform Club, afirmando ser possível dar a volta ao mundo em apenas 80 dias. Acompanhado do seu recém contratado criado Jean Passepartout, embarcam nessa fantástica viagem pelo globo terrestre, utilizando praticamente todos os meios de transporte da época.

    terça-feira, 8 de setembro de 2009

    Lou Andreas-Salomé

    Lou Andreas-Salomé

    Ouse, ouse... ouse tudo!!

    Não tenha necessidade de nada!

    Não tente adequar sua vida a modelos, nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém.

    Acredite: a vida lhe dará poucos presentes.

    Se você quer uma vida, aprenda... a roubá-la!

    Ouse, ouse tudo! Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer.

    Não defenda nenhum princípio, mas algo de bem mais maravilhoso:

    algo que está em nós e que queima como o fogo da vida!!”

    (Lou-Salomé)

    terça-feira, 1 de setembro de 2009

    Sherlock Holmes – Obra Completa

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    Dados da obra

    Escrito por Sir Arthur Conan Doyle (1859 - 1930)

    4 romances e 56 contos publicados entre 1887 e  1927

    Literatura inglesa

    Dados desta edição

    Editora Melhoramentos, 1ª edição, 2001

    Publicado em 13 Volumes

    Tradução de Antônio Carlos Vilela

    Romances

    1. Um estudo em vermelho- romance publicado em 1887.
    2. Signo dos quatro - romance publicado em 1890.
    3. Cão dos Baskervilles - romance publicado em 1902.
    4. O vale do terror - romance publicado em 1915.

    Contos

    1. Um escândalo na Boêmia - Julho de 1891
    2. A liga dos cabeça-vermelha - Agosto de 1891
    3. Um caso de identidade - Setembro de 1891
    4. O mistério do vale Boscombe - Outubro de 1891
    5. As cinco sementes de laranja - Novembro de 1891
    6. O homem de lábio torcido - Dezembro de 1891
    7. O carbúnculo azul - Janeiro de 1892
    8. A faixa malhada - Fevereiro de 1892
    9. O polegar do engenheiro - Março de 1892
    10. O solteirão Nobre - Abril de 1892
    11. O Diadema de berilos - Maio de 1892
    12. As faias cor de cobre - Junho de 1892
    13. O Estrela de Prata - Dezembro de 1892
    14. A Face Amarela - Fevereiro de 1893
    15. O Escriturário da Corretagem - Março de 1893
    16. A Tragédia do Gloria Scott - Abril de 1893
    17. O Ritual Musgrave - Maio de 1893
    18. O Enigma de Reigate - Junho de 1893
    19. O Corcunda - Julho de 1893
    20. O Residente Paciente - Agosto de 1893
    21. O Intérprete Grego - Setembro de 1893
    22. O Tratado Naval - Outubro / Novembro de 1893
    23. O Problema Final - Dezembro de 1893
    24. A casa vazia - Outubro de 1903
    25. O construtor de Norwood - Novembro de 1903
    26. Os Dançarinos - Dezembro de 1903;
    27. A ciclista solitária - Janeiro de 1904
    28. A escola do priorado - Fevereiro de 1904
    29. Pedro Negro - Março de 1904
    30. Charles Augustus Milverton - Abril de 1904
    31. Os seis Bustos de Napoleão - Maio de 1904
    32. Os três estudantes - Junho de 1904
    33. O Pince-Nez de Ouro - Julho de 1904
    34. O Jogador de Rúgbi Desaparecido - Agosto de 1904
    35. A aventura em Abbey Grange - Setembro de 1904
    36. A segunda mancha - Dezembro de 1904
    37. A Aventura de um Cliente Ilustre - março de 1925
    38. A Aventura do Soldado Lívido - novembro de 1926
    39. A Aventura da Pedra Mazarino - outubro de 1921
    40. A Aventura das Três Empenas - outubro de 1926
    41. A Aventura do vampiro de Sussex - janeiro de 1924
    42. A Aventura dos Três Garridebs - janeiro de 1925
    43. O Problema da Ponte de Thor - fevereiro / março de 1922
    44. O Homem que andava de Rastros - março de 1923
    45. A Juba do Leão - dezembro de 1926
    46. A Inquilina de Rosto Coberto - fevereiro de 1927
    47. O Velho Solar de Shoscombe - abril de 1927
    48. O Negro Aposentado - janeiro de 1927
    49. A Aventura da Casa das Glicínias - Outubro de 1908
    50. A Aventura da Caixa de Papelão - Janeiro de 1893
    51. A Aventura do Círculo Vermelho - Março / Abril de 1911
    52. Os planos para o Submarino Bruce-Partington - Dezembro de 1908
    53. A Aventura do detetive Moribundo - Dezembro de 1913
    54. O desaparecimento de Lady Frances Carfax - Dezembro de 1911
    55. A Aventura da Pata do Diabo - Dezembro de 1910
    56. O Ultimo Adeus de Sherlock Holmes - Setembro de 1917