terça-feira, 24 de março de 2009

Admirável Mundo Novo

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Dados da obra

Escrito por Aldous Huxley(1894-1963)

Publicado em 1932

Literatura inglesa

Dados desta edição

Editora Globo, 2001, 312 págs.

Tradução de Lino Vallandro e Vidal de Oliveira

Sobre o autor

aldous_huxley Aldous Leonard Huxley (Godalming, Inglaterra, 26 de Julho de 1894 — Los Angeles, EUA, 22 de Novembro de 1963) foi um grande escritor do século XX, além de ensaísta e roteirista. Membro de uma família de intelectuais, formou-se com honra em literatura inglesa pela Universidade de Oxford, onde conheceu Bertrand Russell e se tornou amigo de D. H. Lawrence.

Começou a ter problemas com a visão ainda adolescente, permanecendo quase cego por toda a vida. Viveu por um tempo na Itália na década de 20, presenciando o regime fascista de Mussolini, e em 1937 mudou-se para Los Angeles, trabalhando como um dos mais bem remunerados roteiristas de Hollywood.

Fez uso da substancia mescalina, um alucinógeno extraído do cacto peiote,  narrando suas experiências em “As Portas da Percepção” (1954), livro que influenciou a cultura hippie e que forneceu a Jim Morrison inspiração para o nome de sua banda, The Doors.

Escreveu 47 livros ao longo de sua vida, abordando temas como liberdade individual, tecnologia e política. Em 1959, foi agraciado pela Academia Americana de Artes e Letras com um prêmio por seus romances.

Sinopse

Este é um romance extraordinário, cujo o enredo se passa em 637 d.F. (depois de Ford), o primeiro empresário a utilizar o artifício conhecido como “linha de montagem”, e narra a forma de organização que a humanidade terá no futuro.

O estado controla tudo e todos, os seres humanos são divididos em castas, cada uma responsável por uma atividade dentro da sociedade, os alfas no topo da pirâmide com o controle administrativo, os ípsilons na base com as tarefas mais sórdidas.

Todos são criados em laboratório, em uma “linha de montagem”, cada lote recebendo as características pré-determinadas para a função que irão exercer durante a vida, os alfas: altos, belos e inteligentes, os ípsilons: baixos, feios e com capacidade de realizar uma única função.

Uma sociedade onde família, monogamia, privacidade e pensamento criativo constituem crime, na qual pensamentos de “pai” e “mãe” são meramente históricos, relacionamentos emocionais intensos ou prolongados são proibidos e considerados anormais, onde a promiscuidade é moralmente obrigatória e a higiene um valor supremo, uma vida baseada na dose diária da droga “soma”,o segredo da felicidade eterna.

Em meio a toda esta “perfeição” vive Bernard Marx, um alfa que  tem uma infelicidade doentia, acalentando um desejo não natural por solidão, não vendo mais graça nos prazeres infinitos da promiscuidade compulsória, um questionador do sistema, que vai buscar em uma reserva selvagem, um dos poucos lugares onde a vida antiga “imperfeita” ainda subsiste, resposta para as suas dúvidas existenciais.

Classificação

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domingo, 22 de março de 2009

Xógum – A Gloriosa Saga do Japão

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Dados da Obra

Escrito por James Clavell (1924 – 1994)

Publicado em 1975

Literatura inglesa

Dados desta edição

Editora Nova Cultural, 1ªedição , 1251 págs.

Publicado em 2 Volumes

Tradução de Jaime Bernardes

Sobre o autor

450px-James_Clavell Charles Edmund Dumaresq Clavell (Sydney, Austrália, 10 de outubro de 1924 - Vevey, Suíça, 7 de setembro de 1994) nasceu na Austrália, mas foi criado na Inglaterra e naturalizado americano, foi escritor e diretor de cinema.

Durante a segunda guerra mundial serviu a Real Artilharia Britânica, foi capturado em 1942 pelos japonese na ilha de Java e internado no campo de prisioneiros de Changi em Cingapura, fato que influenciou toda a sua obra.

Dirigiu filmes famosos como “Ao Mestre, Com Carinho” de 1967 com Sidney Poitier e “A Mosca da Cabeça Branca” de 1958, refilmado como “A Mosca” na década de 80.

Escreveu seis romances durante a sua carreira:

Changi (King Rat), 1962

Tai Pan, 1966

Xógum (Shogun), 1975

Casa Nobre (Noble House), 1981

Turbilhão (Whirlwind), 1986

Gai Jin, 1993

 Sinopse

Misturando fatos históricos com ficção, James Clavell constrói esta magnífica obra, que já vendeu mais de cinco milhões de exemplares pelo mundo,  ambientada no Japão feudal de 1600, período de grande  importância na história japonesa.

O livro retrata o momento que antecede o Período Edo, momento da história do Japão que vai de 1603 até 1867, quando ocorre a Restauração Meiji. Esse período marca o governo do Xogunato Tokugawa e é o início do Japão moderno.

John Blackthorne é um piloto inglês que após adquirir portulanos portugueses consegue levar o navio Erasmus até o Japão, ao aportar depois de dois anos de viagem encontra um país dividido em disputas pelo poder, levando-o a enfrentar as forças conflitantes da época. Em meio a grandes disputas Blackthorne se aproxima de Toranaga, daimio e principal candidato ao posto de Xógum, tendo que sobreviver ao ambiente acaba aprendendo muito sobre a cultura e o modo de pensar japonês.

Romance repleto de personagens ricamente montadas,  baseadas nas principais figuras históricas da época, uma trama muito bem escrita, uma das melhores obras que já li!!!

Classificação

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segunda-feira, 9 de março de 2009

Ben-Hur

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Dados da obra

Drama Épico

Estados Unidos, 1959

3 horas e 32 minutos

Dirigido por William Wyler

Sinopse

O filme retrata a saga de Judah Ben-Hur, rico mercador judeu, que é traído por Messala, um amigo da juventude e atual chefe das legiões romanas, que por terem visões políticas divergentes condena-o a viver como escravo em uma galera romana, levando o pacífico Ben-Hur a lutar pela liberdade e pela oportunidade de vingança.

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A história se passa em Jerusalém no início do século I, com passagens históricas e cenários magníficos, um filme brilhante e muito bem feito, sendo o primeiro a ganhar 11 prêmios da academia, posição que manteve até 1997 quando o filme Titanic igualou em número de estatuetas.

O roteiro foi baseado no romance homônimo escrito por Lew Wallace(1827-1905); advogado, diplomata, militar e escritor americano.

Elenco

  • Charlton Heston .... Judah Ben-Hur
  • Stephen Boyd .... Messala
  • Jack Hawkins .... Quintus Arrius
  • Haya Harareet .... Esther
  • Hugh Griffith .... Sheik Ilderim
  • Martha Scott .... Miriam
  • Cathy O'Donnell .... Tirzah
  • Sam Jaffe .... Simonides
  • Frank Thring .... Pontius Pilate
  • Terence Longdon .... Drusus
  • George Relph .... Tiberius Caesar
  • André Morell .... Sextus

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    Oscar 1960 (EUA)

    • Oscar para melhor filme
    • Oscar para melhor diretor - William Wyler
    • Oscar para melhor direção artística a cores
    • Oscar para melhor ator principal - Charlton Heston
    • Oscar para melhor ator coadjuvante - Hugh Griffith
    • Oscar para melhor fotografia
    • Oscar para melhor figurino a cores
    • Oscar para melhores efeitos especiais
    • Oscar para melhor montagem
    • Oscar para melhor trilha sonora
    • Oscar para melhor som

    Globo de Ouro 1960 (EUA)

    • Globo de Ouro para melhor filme - drama
    • Globo de Ouro para melhor diretor - William Wyler
    • Globo de Ouro para melhor ator coadjuvante - Stephen Boyd
    • Prêmio especial, dado a Andrew Marton, devido à sua direção na cena da corrida de bigas.

    BAFTA 1960 (Reino Unido)

    • Prêmio de Melhor filme.

    David 1961 (Itália)

    • Prêmio de Melhor filme estrangeiro.

    Classificação

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